O desejo mais natural de um mundo embolado é a fuga. Fugir para um local bem distante onde o problema esteja longe da nossa visão e que pareça seguro.
Ocorre que ao entrar no trem não temos opção: a bagagem vem junto. Vem mesmo. Vem pesada, carregada, abarrotada. Até tentei deixá-la para trás, mas o carregador me disse que tinha, que era obrigada a levá-la. Bem que tentei deixá-la perdida por aí...
O mundo embolado está comigo. Não está com o mundo. Mude eu de lugar, mude eu de nome, a carga será a mesma. Mesmo assim, insisto que pode ser que os novos ares sejam inspiradores. Ares refrescantes que renovam a mente e trazem novo fôlego, mesmo que a bagagem seja antiga.
Hoje vou buscar novos suspiros embalada por boa música (sempre).
To nessa mesma busca Raphita !!!!
ResponderExcluirTa puxaaaado !!
Para tanta bagagem haaaaja música com seus benefícios revigorantes !
Rapha, acho que você está precisando ler "Trem noturno para Lisboa": http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/produto.dll/detalhe?pro_id=2645817&ID=C915C6917D905120E01120066&pac_id=18669&gclid=CMmQhb2vrqsCFREX2gody0j3hA
ResponderExcluirBeijo!