quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A verdade maior (Romeo and Juliet)

"Verdade maior é que se está sempre num balanço...

Mire!, o vento das nuvens desmanchou Rosalina. E agora, Romeu já é um gosto bom ficado nos olhos de Julieta. E Julieta, uma lua recolhida, que no peito de Romeu aumenta de ser mais linda.

A ambos o amor coloca no seu mais topo: a Romeu, mar sem fim, até ancorar-se no porto Julieta. Mas não é amor, pasto que se divulga sem fechos. Amor preso, range na boca, tem vontade de fim, e quer céu.

Por isso, ele é o que leva tudo no avanço, para traçar nesta praça o mar do abraço das asas de todos os pássaros!"

Trecho do Romeu e Julieta do Grupo Galpão.

Raphaela R.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Notícia boa, boa notícia

Tive uma notícia tão boa hoje que de TÃO boa nem conseguir escrever sobre ela. Então, eu deixo pro Arnaldo cantar sobre as coisas boas dessa vida:

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Un amor, una desilución, dós amigas y un viaje.

Uma amiga e uma desilusão amorosa. Então, uma amiga que adora planejar viagens e fazer tabelas de excel com gastos e escalas aéreas. Uma outra amiga que fala espanhol desde muito e ama essa língua desde antes.

Duas amigas e um sonho. Logo, 25 de dezembro e, então....


Jo, três amigas e uma Buenos Aires querida?!

Raphaela R.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Turn on the radio

Cada dia é mais comum que a gente susbstitua a rádio pelos MP3 da vida. Como não sei muito bem mexer com tecnologia e sou fã de CD´s, quase sempre recorro a eles ao invés de sintonizar na minha estação predileta. Eventualmente, lembro-me que a rádio trás consigo o inesperado da próxima canção que pode ser uma delícia, oferencendo boas surpresas, como música nova ou até mesmo aquelas que ficaram esquecidas na memória. Algumas vezes, a surpresa não é das mais agradáveis e é preciso "turn off the radio".

5 músicas que me fazem aumentar o volume do rádio:
1- REM- Losing my religion
2- Marvin Gaye- Sexual Healing
3-Fino Coletivo- Boa Hora
4- U2 e Mary J Blige- One
5-Jorge Ben Jor- O telefone tocou novamente

5 músicas que me fazem mudar de estação (nem coloquei link, pq não vale a pena!)
1- Qualquer uma do Restart
2-Pitty- Fracasso
3- Lady Gaga- Alejandro
4-Qaulquer uma do Capital Inicial
5-Paramore- The Only Exception

Essa não coube na lista das 5 mais, mas Mind Trick do Jamie Cullum me faz querer colocar no repeat sem parar!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Estado de Espírito

Eu ando numa felicidade que não cabe dentro de mim. Ando distribuindo sorrisos descompromissados e com uma vontade de correr sem rumo, como uma criança brincando de pique-pega. Ando escutando música sem parar, escrevendo sem parar, agitada que só. Ando espirituosa, fazendo um pacto com a felicidade e caminhando por aí.



Topa caminhar comigo?!

Raphaela R.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ahh..o amor...(suspiros)

Meu grande ídolo da poesia é Pablo Neruda. Não há ninguém que escreva sobre amor com tanta verdade, sentimento e que nos faça suspirar sem parar. Então, para mim, a temática amorosa é quase exclusiva dele. Meu eu-lírico pede licença a Neruda e declama:

O amor
nunca nos parece
inteiro

Quando a gente
ama
sempre queremos
mais

Mais carinho
Mais atenção
Mais compreensão
Mais tudo

O amor
devia ser despretencioso
mais intenso
e menos sufocante

O amor
deveria ser puro gozo
pura alegria
e apenas sintonia

Amar
deve ser gargalhar
pedir menos
entregar-se mais
sem querer demais.


love me do

Raphaela R.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Saudade aguda


(Hoje estava na dúvida sobre o que postar no blog, mas quando li uma declaração de uma mãe saudosa. caíram lágrimas, então não hesitei.)

Tem gente que prefere proteínas a carboídratos. Tem gente que prefere maça a banana. Eu prefiro algumas palavras a outras. Assim, prefiro "echar de menos" a sentir saudades.

Aprendi com uma profe e amiga querida que "echamos de menos". Com ela não aprendi apenas a conjugar a expressão tão espanhola, como aprendi a sentir o "echar de menos".

Eu, nostalgica que sou, vivo intensamente "echando de menos". E é assim desde das minhas mais remotas lembranças. E desde de 2008 (quando ainda a saudade dominava o lugar do atual "echar de menos"):

"Saudade pode ser coisa boa. A saudade alimenta os bons sentimentos e deixa de lado aquelas picuinhas que desgastam a relação diária. Uma pessoa saudosa pode se satisfazer com pouco. Bastam detalhes. Nessa relação, em que se sente falta da presença física, as palavras assumem um valor imenso, intenso, descomedido. Gosto dessa ideia. As palavras possuem, nesse sentido, sutileza e grandeza com uma delicadeza idescritível. Palavras abraçam, acariciam. Ler palavras requer interpretação, então recomendo que se fuja de análises dolorosas, optando pelo afago sincero. A saudade tão prosaica, tão simples permite o olhar atento ao pouco, aparentemente insignificante, mas não menos verdadeiro."


Saudade do descompromisso com o mundo

Uma das minhas atuais saudades
Raphaela R.

domingo, 12 de setembro de 2010

A menina que rouba (trechos) de livros

Liesel Meminger, meu eu-lírico:

"Com absoluta sinceridade, tento ser otimista a respeito de todo esse assunto, embora a maioria das pessoas sinta-se impedida de acreditar em mim, seja quais forem meus projetos. Por favor, confie em mim. Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esse são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada haver comigo."

Trecho de "A menina que rouba livros"

Livro lido e trecho anotado em caderno desde 2008


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O clichê menos clichê do mundo

Em geral, falar de amor é algo extremamente clichê. Por mais que o amor suscite aquelas vontades mais deliciosas de estar junto com a pessoa amada o tempo todo, de querer sonhar e rir juntos para sempre (mesmo que o para sempre seja agora), parece que o amor não desperta muito a criatividade.

Como não sou fã do óbvio e trivial, lanço a campanha do "amor inventivo". E para inspirar, a maior prova de que mesmo o clichê dos clichês pode ser deliciosamente criativo:


O clássico dos Bee Gees ao som do nada clichê John Frusciante (my guitar hero!)

Uma pitada de amor e uma dose de criatividade,

Raphaela R.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O bom e velho rock´n roll

Minha palavra de ordem ultimamente é visceral. Não me pergunte o porquê. Talvez porque tenha lido repetidas vezes uma frase, cujo autor parece ser o mundo. Alguns atribuem a Caio Fernando de Abreu, outros a Thiago de Mello ou até mesmo a Clarice Lispector. Bom, mesmo com a autoria desconhecida, no momento o que importa é a frase e aí ela está: ""Não me venha com meio-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha à mim com corpo, alma, vísceras e falta de ar...".

E, para mim, o que mais se encaixa nessa definição é o rock and roll.Aquele extremado, que uns odeiam, que outros amam,que tira o fôlego e, então, mostra-se visceral.


Eric Clapton, mesmo com seus 65 anos, mostrando as vísceras em "Cocaine"

Raphaela R.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A listagem

Eu sou uma fã incondicional de listas! Não importa se é lista de supermercardo, de melhores ou piores cds,  de formas de reconquistar um amor.Eu adoro listas e sempre paro para lê-las! Morro de curiosidade quando vejo dez (ou mais) tópicos enumerando um determinado quesito. Paro para pensar em quais foram os critérios que a pessoa utilizou, como enumerou determinado ponto como mais importante que outro.Já as listas de supermercados me divertem,pois demostram os hábitos alimentares de cada casa, de cada família.

Toda vez que tendo elaborar uma lista bem minha, cheia de critérios subjetivos, me deparo com a dificuldade de pontuar o que é mais ou menos importante. Tem tanta coisa que ficaria num mesmo patamar!
Eu, por exemplo, teria a maior dificuldade do mundo em determinar qual seria minha "number one" na listas das 10+ do Lenine (olha ele aí de novo!).

Como para mim não é fácil criar uma lista, me aproveito daquelas já feitas remontando-as ao meio estilo. Assim fiz essa semana, quando vi a lista que a renomada revista musical, "Rolling Stone" (aliás, aqui fica uma critica que a versão nacional da revista deixa a desejar), fez uma lista da 100 melhores canções dos Beatles(fica registrado também, que prefiro Stones, mas isso é assunto para outro post). O top 10 da revista ficou assim:

1."A day in the life"
2."I want to hold your hand"
3."Strawberry fields forever"
4."Yesterday"
5."In my life"
6."Something"
7."Hey Jude"
8."Let it be"
9."Come together"
10."While my guitar gently weeps"

O meu top 10 fica assim (Confesso que não foi nada fácil. Só não tive dúvidas das medalhas de ouro e prata):
 
1."While my guitar gently weeps"
2."Penny Lane"
3."Mrs Robinson"
4."Come together"
5."Let it be"
6."Stawberry fields forever"
7."I want to hold your hand"
8."Something"
9."In my life"
10."Here comes de sun"

E você?! Qual é sua predileta dos "The Beatles"?! Faça sua lista!


George Harrison, cantando minha #number one (vale a pena curtir o solo de guitarra ao final da música)

Vá lá: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/08/rolling-stone-lista-100-melhores-cancoes-dos-beatles.html

Raphaela R.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Experimente

Na minha última sessão de terapia (hora das mais aguardadas na semana), meu grupo colocou em questão a palavra experimentar. Claro que não só a palavra, mas sim tudo que ela significa. Eu sou uma incansável adepta do verbo experimentar. É quase uma atividade diária.

Só para exemplificar minha paixão pelo novo e pelo o que ele pode representar, trago dois hábitos meus, que acredito que sejam muito simbólicos.

O primeiro é que nunca vou a um restaurante e peço algo óbvil e que já comi antes. Não vou pedir aquele crepe de queijo com presunto , sendo que posso testar a combinação de queijo brie com abacaxi. E, é assim que conheço tanta coisa boa de encher os olhos e a boca de água.

Além das novidades gastronômicas, semanalmente eu faço as unhas e as pinto sempre de uma cor diferente. É raríssimo que eu repita uma cor. Claro que para que isso seja possível, meu salão sempre está cheio de novidades e as misturinhas são sempre bem vindas. E o melhor de tudo é que se não gosto basta esperar uma semaninha só ou recorrer à acetona.

Esses exemplos são bobos, mas para mim são super simbólicos. Eles representam um coração aberto para o desconhecido com a certeza de que boas oportunidades podem surgir daquilo que é inédito.

E você?! Experimentou o que hoje?

E por fim, deixo uma dica de experiência musical.Para quem não conhece vale a pena escutar, afinal conhecer música boa nunca é demais, mesmo para aqueles mais tradicionais:


Móveis Colonias de Acaju (vale a pena prestar atenção na letra!)

Raphaela R.