terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Rótulos

O abacate tem fama de calórico e gorduroso. De quebra ainda o rotularam como cheio de colesterol. Raphaela tem fama de brava e mal humorada. Feliz do abacate que é cheio de gordura boa e não tem colesterol. Feliz dessa tal de Raphaela que anda distribuíndo sorrisos por aí.

Pobre de quem anda rotulando pelo mundo, porque, nem sempre, quem tem fama deita na cama.

Raphaela R.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Umbigo do mundo

Eventualmente a gente acha que é umbigo do mundo. Pensa que todos os olhares estão concentrados em nós e que tudo só acontece com a gente. Achamos que o outro tá ali, gastando todos os fosfatos pensando em nossos pequenos passos. Pobre de nós. A verdade é que o outro está olhando para aquele passarinho lá do outro lado ou para o cachorro manco na esquina. Mas a verdade mesmo é que é uma sorte não ser o umbigo do mundo. Ufa! Quero mesmo estar livre de TODOS esses olhares que um dia sugeri que eram para mim.

Aí vai uma canção (não tem vídeo! =/) do foda do Lula Queiroga (parceiro fiel do meu ídolo eterno Lenine) cantada pela mineira Marina Machado que tem tudo a ver com centros gravitacionais focados no próprio ego.

Viajar o mundo inteiro pra ver
Pra ver como mundo é grande
Pra ver como a terra é gigante
pra ver como eu sou pequeno
Pra ver como eu sou poeira.
Subir a montanha mais alta pra ver
A estrada e o rio
Do tamanho de um fio de cabelo
Pra ver como eu sou poeira
Pra ver como eu sou um cisco
E o rio são francisco visto do alto
é um risco no mapa.
Quero nada,
Quero não,
Quero nada, não.
Olhar pela janela do Discovery
E ver como a terra é grande.
E ver como a terra é azul.
Girando num universo sem fronteira.
Deixa eu aqui plantado no mesmo lugar
Se eu quiser eu leio um livro
Se eu quiser eu toco um som
Porque o tom do pensamento é infinito e sonhar é bom.
Quero nada,
Quero não,
Quero nada, não.

Raphaela R.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Knockin On Heaven´s Door


Se assim for, Mafaldinha, abra a porta,chame-a para uma cerveja e entregue-lhe a chave.

Raphaela R.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

A poesia do palhaço

É senso comum que as canções mais bonitas e as poesias mais sensíveis foram escritas em momentos de dor.É uma verdade que escrevo bem melhor quando estou transbordando de raiva ou de tristeza. Verdade verdadeira. Contudo, prometi para mim mesma que terei que aprender a escrever melhor transbordando de alegria. 

Raphaela R.