terça-feira, 30 de novembro de 2010

Deep breath

Ando tentando puxar uma inspiração há tempos para escrever aqui no blog. Não consigo, não mesmo. A verdade é que tem um mundo virtual, um mundo imaginário (meus sonhos noturnos, diurnos e constantes) e mundo real que anda me consumindo demais. Consumindo minhas certezas, minha criatividade, minhas expectativas. Às vezes sinto que falta fôlego, dentre eles o fôlego da escrita. Minha ideia escrevendo essas linhas, mal escritas, mas minhas,  tentar resgatar aquele ar que todo mundo tem lá no fundo do peito que dá um gás novo para a velha nova vida de todo dia.

E por fim deixo pro John Mayer perguntar o que meu alterego me pergunta todos os dias: "Am I living it right?!"




Raphaela R.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Psicoanalisando a música.

Eu faço terapia há 14 anos. Sim, tem gente que quando olha essa quantidade de anos (correspondentes a quase 3 faculdades de Psicologia) pode pensar que sou problemática.Se alguém por aí pensou nisso, está enganado.Tenho problemas como todo mundo, mas me conheço como poucos, muito poucos se conhecem. Sei  relacionar perfeitamente minhas químicas, meus hormônios com minhas emoções. Aliás, sei decifrar o que sinto, ao contrário de muitos que não sabem admitir as invejas, os podres e não sabem se amam ou odeiam.

Sou daquelas BEM psicoanalisadas.Talvez, levemente viciada em análise (lato sensu). Pode parecer louco por um instante,mas enfim, só tenho a agradecer minha amada mãe (psicoanalisada também!) por ter me dado essa oportunidade de me descobrir desde tão cedo. E assim começei a me conhecer brincando. (E depois chorando no divã!)

Essa historinha foi para contar que a maior lembrança da minha terapia infantil (Freud para pequenos), era um jogo em que eu tinha que criar caminhos. Ali, tinha que fazer minhas oportunidades, minhas trilhas e buscar alternativas. O jogo era a exata metáfora do que precisava na minha vida: buscar as alternativas e os caminhos para lidar com os problemas da vida. O jogo possibilitava com que uma criança visse que a vida nos dava inúmeras opções e que a escolha era minha e que, nem sempre,essa escolha precisava de ser a mais dolorosa. E nesse quesito ganhei alta. Menos um.

A verdade verdadeira é que escrevi esse texto porque tive a grata surpresa de ver uma versão bem pop da Rihanna, na voz e no piano do Jamie Cullum. Daí me lembrei das minhas sessões de análise que me levaram a reconhecer que a vida tem alternativas... até mesmo para o mundo pop.

A lição que fica:" please don´t stop the music".
Raphaela R.

P.s: Já levei tantas altas na terapia que nem me lembro quantas foram. Estar ali é minha opção,minha alternativa, my choice.